O rapaz e a felicidade | Origem

Ao amanhecer de um belo dia de primavera, ao cantar de um galo garboso, uma senhora ouviu um choro de um bebê e logo correu para o local. Chegando lá, constatou que realmente era um bebê que tinha sido deixado na beira da estrada. Ao ver o indefeso naquela situação, a senhora prontificou-se a cuidar dele e, ao longo dos meses, ficava na frente de sua casa toda manhã à espera dos pais daquele belo bebê para que fosse devolvido, algo que não aconteceu.

O tempo foi passando e, quando fez quatro anos de idade, a senhora resolveu matricular o garoto em uma escola localizada em outra comunidade e, todos os dias, ela o levava numa caminhada que durava uns 30 minutos. Próximo da escola, havia um lago onde, de vez em quando, a senhora parava para descansar e contar histórias para o garoto, que se encantava com tanta admiração pela forma como era tratado, algo tão belo que fugia de qualquer imaginação.

Aos oito anos de idade, o menino já ia sozinho para a escola, pois a senhora não aguentava a rotina de caminhar por tanto tempo. Em um certo dia, uma menina, que na época tinha aproximadamente a mesma idade do menino, pediu para irem juntos para a escola. A partir daquele dia, o menino passava na casa dela e iam juntos para a escola.

Um dia, ao voltarem da escola, passaram perto do lago e resolveram ficar um pouco descansando. Depois de um determinado momento, a menina subiu em uma pedra alta e, ao descer, escorregou e caiu, machucando um dos pés. O menino, aos prantos, pediu que a menina se apoiasse em seu ombro para que voltassem para casa.

Os pais, preocupados, resolveram ir para a escola e, no caminho, viram o menino trazendo a colega. Ele mal conseguia andar, porém não soltava sua colega. Depois do ocorrido, a família da menina foi morar na cidade, só retornando após oito anos.

O agora rapaz, ao completar seus 17 anos, convivia com uma dor de perda que assolava o coração e ardia a alma: faleceu a pessoa que ele tanto amava. A pessoa que sempre cuidou dele com muito carinho, ensinando e educando para a vida. Foram dias sofridos de choro e tristeza, mas ele daria continuidade a tudo aquilo que a senhora fazia no seu cotidiano. Ao ir para o trabalho, despedia-se da casinha e agradecia a Deus pela simples e singela moradia.

Foi a partir da continuação deste trabalho que, aproximadamente quatro anos depois, ele conheceu a bela jovem. Após a permissão, começaram o namoro e, algum tempo depois, acabaram se casando em uma cerimônia em frente à humilde casinha. Anos depois, recebem uma ótima notícia… Bom! Mas isso é outra história… Deseja que eu continue? Então comente, deixe-me sua sugestão ou crítica construtiva… Até mais!


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